Depois de meio ano de abandono desse blog, decorrente da conjunção nefasta do excesso de trabalho com a falta de vontade (peguei nojo desse blog!), eis que o filho não tão pródigo retorna para escrivinhar um pouco mais sobre a saga do cotiadiano de uma escola pública que vai sobrevivendo aos tempos e aos mares.
Não prometo que terei tempo ou vontade de tornar esse blog movimentado, e também não preciso prometer porque meus leitores são poucos e já não acreditam mesmo em promessas de homens com mais de trinta. Mas, tentarei registrar aqui um pouco da loucura que é viver a realidade da escola pública (no caso, uma escola pública paulista), por mais um ano.
No ano anterior tentei focar os artigos desse blog no cotidiano da escola de uma forma geral, mas como isso abrange muita coisa, neste ano pretendo focar nichos específicos de temas recorrentes e relativamente relevantes: a começar pelos inevitáveis conflitos internos e externos que vivemos nas escolas e que são parte de um cotidiano que tem que ser adminstrado, apesar de todo o estresse gerado dentro de um sistema apodrecido e condenado à falência múltipla, mas que reluta em sobreviver apesar de todos os governos e de todos os sabotadores públicos sustentados pela máquina educacional.
Começo o ano, portanto, com uma série (sei lá de quantos artigos) intitulada "Escola Pública - Território de conflitos". Obviamente minhas crônicas serão passionais, pois estou inserido nesse cotidiano e faço parte do exército de Dom Quixotes que ainda enfrenta moinhos de vento para encontrar sua doce Dulcinéia (se você é novo na vida e não sabe do que estou falando, vá ler O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes), mas, apesar da paixão própria e avassaladora que me move por esse terreno lamacento, tentarei também apresentar algumas análises minimamente coerentes dos fatos que serão narrados.
Espero que você goste e, quem sabe, daqui há alguns séculos, os arqueólogos digitais que escavarem esse blog não encontrem um bom material para que os sociólogos babacas de então, assim como os de hoje, possam se masturbar mentalmente.
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