Na última sexta-feira, 27/03, após cerca de um ano e meio no cargo, e num dia em que os professores passaram o dia todo reclamando de seus "bônus por mérito" (divulgado nesse dia), a Secretária da Educação de São Paulo, minha "Chefa-Mor", Maria Helena Guimarães, pediu a conta (ou o governador pediu a conta dela, tanto faz).
Até 15/03 ela continua no cargo, enquanto o seu substituto, ex-ministro da Educação de FHC, Paulo Renato, faz seus preparativos para assumir. Parece estranho esse negócio de anunciar demissão com 15 dias de aviso prévio, mas o que não parece estranho nessa história toda?
Maria Helena "liquidou" com a política "paz, amor e vagabundagem", do ex-secretário Chalita, e implantou uma política voltada a resultados, cumprimento de metas e de um currículo mínimo que nunca será cumprido. Teve lá seu lado bom, e teve também seu lado ruim. É cedo para pesar na balança e tirar conclusões definitivas.
A crescente resistência à sua política educacional e os seguidos "furos" e "trapalhadas" resultantes da implantação dessa política, parece que acabaram minando sua secretaria e lhe tirando o emprego. No fundo ela deve estar aliviada: a educação paulista é mesmo de tirar o sono de qualquer um.
Para Maria Helena talvez isso signifique sua aposentadoria, para Paulo Renato provavelmente significa garantir novamente o Ministério da Educação se, José Serra, atual governador, vier a ganhar as eleições de 2010. Para mim, como professor que vem vivendo sob a política educacional tucana há quase uma década e meia, acredito que não mude nada.
Até 15/03 ela continua no cargo, enquanto o seu substituto, ex-ministro da Educação de FHC, Paulo Renato, faz seus preparativos para assumir. Parece estranho esse negócio de anunciar demissão com 15 dias de aviso prévio, mas o que não parece estranho nessa história toda?
Maria Helena "liquidou" com a política "paz, amor e vagabundagem", do ex-secretário Chalita, e implantou uma política voltada a resultados, cumprimento de metas e de um currículo mínimo que nunca será cumprido. Teve lá seu lado bom, e teve também seu lado ruim. É cedo para pesar na balança e tirar conclusões definitivas.
A crescente resistência à sua política educacional e os seguidos "furos" e "trapalhadas" resultantes da implantação dessa política, parece que acabaram minando sua secretaria e lhe tirando o emprego. No fundo ela deve estar aliviada: a educação paulista é mesmo de tirar o sono de qualquer um.
Para Maria Helena talvez isso signifique sua aposentadoria, para Paulo Renato provavelmente significa garantir novamente o Ministério da Educação se, José Serra, atual governador, vier a ganhar as eleições de 2010. Para mim, como professor que vem vivendo sob a política educacional tucana há quase uma década e meia, acredito que não mude nada.